sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

FUTEBOL VIRTUAL


Hoje é natal. Neste exato momento, estou eu, meus primos Antônio e Santiago, disputando o posto de melhor futebolista virtual de 2009. Olhando de forma retrospectiva, o ano começou com ampla vantagem do atleta Antonio, oriundo da videorama da Getúlio Vargas. O Santiago tem prática dos tempos em que trabalhava num escritório da cidade (omissão proposital), quando ludibriava seu chefe nas horas em que deveria estar trabalhando, jogando nas infindáveis tardes.
Este que escreve nunca teve oportunidade de qualificar-se como seus rivais. Os tempos de estudo consusmiram toda uma juventude, que agora, depois de empregado e pai de família, tenta recuperar, ainda que tardiamente.

Pois bem, como disse, o ano começou com ampla vantagem do Antonio. O menor placar dos certames tinham diferença de mais de cinco tentos para ele. Humilháva-nos com seus dribles desconcertantes e chutes certeiros. Mas aí, quando os outros dois resolveram comprar o vídeo-game, para terem a chance de treinar em seus lares, a situação começou a mudar.
Para resumir, o ano de 2009 terminou da seguinte forma: de 15 partidas hoje disputadas, o Antonio ganhou duas e este blogueiro as restantes.

E por ter imposto tão acachapante vantagem neste dia, reservo-me no direito de não mais jogar. Apenas observar do olimpo aos mortais perdedores!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A minha vida é uma constante mudança. Tenho em meu espírito a inquietude de sempre querer aprender, experimentar coisas novas, conhecer músicas de um país longíquo, estar sempre conectado a tudo que se passa. Das coisas que mais detesto, estar completamente alheio a qualquer assunto do qual eu participe é das mais destacadas.
Para isso, a internet tem sido um instrumento de grande valia. Os instrumentos de busca disponíveis nos permitem a um clique, ter ao menos uma noção vaga de tudo o que necessitamos.
Esses dias eu me interessei sobre o massacre de Ruanda, do grande genocídio que o mundo viveu ha poucos anos atrás. Onde estávamos quando mais de um milhão de pessoas estavam sendo cruelmente massacradas, em pleno século XX (1994)?
Me interessei também sobre a revolução iraniana, a dinastia do Xá, a insurgência dos Aiatolás. Gostaria de entender melhor o povo iraniano, povo esse cujo chefe de estado nega a existência do holocausto. Me surpreendi quando vi que já houve naquele país uma tendência ocidental dos usos e costumes. Impressionante como em tão pouco tempo, houve profundas mudanças no comportamento daquele povo, ao menos aos meus olhos.
A propósito, o Irã tem algo que me atrai. Os costumes e cultura milenar, o pragmatismo religioso, a postura política à margem do convencional. Não que me alinhe com o posicionamento extremista do seu líder, o senhor Mahmoud Ahmadinejad. Na realidade, tenho grande receio das pesquisas de enriquecimento de urânio feitas por lá. Apenas acredito que esse país teria muito a contribuir com a humanidade, se não tivesse as lideranças que tem. O estado é estado. Religião é religião. Um não pode e não deve interferir, ao menos diretamente, no outro.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Política Baré

Contextualizando um pouco.

O prefeito Amazonino ainda não disse pra que veio. A impressão que se passa, é que ele está de saco cheio dessa vida de político e está praticamente delegando todas as suas ações ao triunvirato de seu secretariado.
Podemos dizer que até o presente momento, não houve nenhum verdadeiro choque de gestão, conforme anunciado e esperado pelos milhares de votantes do prefeito.
Na verdade, convivemos com problemas antigos, que conforme promessas de campanha, estariam resolvidos em 90 dias.
Espero, com cidadão que sofre com os problemas da cidade, que a prefeitura logo encontre o seu caminho e realmente faça a diferença. Afinal de contas, não falta ao Amazonino experiência para governar. Pelo menos é o que todos acreditavam. Mesmo aqueles que não votaram nele.

O trânsito continua caótico, os buracos que foram tapados já estão à mostra novamente, o turno da fome perdura, as feiras da cidade continuam verdadeiros biotérios a céu aberto, com toda as espécies de vetores que se possa imaginar, as obras dos viadutos parecem que não decolam e a promessa de que as secretarias seriam ocupadas por técnicos não foi cumprida.
Que a população esteja atenta a tudo isso.

Hoje, com pompas de mega astro e lenda do show business, foi enterrado Michael Jackson, em Los Angeles.
Confesso que não estava dando maiores antenções às repercussões de sua morte. Todavia, não há como não se emocionar com o que vimos ao vivo, durante o tributo ao cantor.
Primeiro, porque os americanos são realmente fantásticos na matéria espetáculo. Cantam como ninguém, produzem divinamente e são extremamente profissionais.
Segundo, que o artista morto também é (ou era) um homem comum, que deixou filhos pequenos que, certamente, sentirão falta do pai. O momento da fala da pequena Paris foi marcante.
Quanto aos reais motivos de sua morte, ainda nada de concreto. Tenho para mim que a causa será o excesso de remédios, conforme testemunhos de amigos próximos do astro. Ou ele suicidou-se, tomando elevadas doses de medicação, ou foi acidentalmente levado a óbito, por descuidos na administração das drogas.
O fato é que o artista agora virou mito. Suas vendagens certamente ultrapassarão os Beatles e Elvis. Não que ela seja superior (ou inferior) aos outros, mas porque ele contou com a globalização e a tecnologia de informação que planifica o mundo de hoje.
Certamente o planeta sentirá saudades do pequeno Michael cantando com muita emoção, nas épocas dos Jacksons Five.
Sentirá falta também do fantástico dançarino, que eternizou passos como o "moon walk", e lançou a era dos video-clipes.
Rest in Peace.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Morreu Michael Jackson... jovem, como todo astro da música que se preze.
Na verdade, a morte foi apenas um detalhe. O músico era sombra do enorme sucesso que ostentara no passado. O grande talento era ofuscado pelas esquisitices e pelos transtornos de personalidade.
Apesar de todos os escândalos que rondaram os últimos anos da vida do cantor, o vazio deixado pelo seu desaparecimento é latente. Talvez muito mais pela figura do menino precoce do grupo Jackson's 5 do que pela bizarra celebridade dos últimos anos.
A grande desenvoltura nos palcos, com os passos inesquecíveis do "Moon Walk", os clips inigualáveis serão para sempre a marca registrada do artista.
O que entretanto nos provoca a reflexão, é a criatura que M. J. se tornou. Alguém que aparentemente não tinha sexo, não encarava a vida como qualquer pessoa "normal", cultivava hábitos extravagantes até para os mais extravagantes de Hollywood, se autodenominava Peter Pan, dentre outras bizarrices.
A sua morte foi extremamente melancólica. Apesar de até a presente data não sabermos grandes detalhes do ocorrido, fato é que o artista estava cadavérico. Alguns sites informaram que Michael estava praticamente careca. A cabeleira ostentada era peruca!
Estava viciado em muitos medicamentos, alguns de forte poder colateral.
Como imaginar que nesse estágio deplorável, seria capaz de realizar 50 apresentações em Londres?
Pra tornar mais dramática a sua existência, a mãe de dois de seus três filhos vem a público informar que Michael não é o pai biológico das crianças, algo aliás mais visível que petróleo no Alasca. Ele, sendo negro, jamais poderia conceber crianças caucasóides.
Enfim, resta saber se para ele valeu a pena. Sei que muitos dirão que ele é imortal, que sua obra estará para sempre disponível para quem quiser ouvir, etc, etc. Mas será que ele repetiria tudo exatamente como ocorrreu?
Será que não gostaria de eliminar as atrocidades sofridas pelo pai durante a infância? Será que não gostaria de ter brincado livremente como qualquer ser humano?
Será que ele gostaria mesmo de ter feito todas aquelas cirurgias plásticas que o transformaram?
Será que repetiria o flerte com práticas libidinosas a ele atribuídas?
Obviamente essas respostas não podem ser respondidas. Apenas não podemos esquecer que por trás do grande ídolo existiu o homem, que certamente padecia suas agruras na solidão da fama. De que adianta ganhar o mundo inteiro quando se tem uma vida como a de Michael Jackson?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O Retorno

Olá.
Tempos sem postar. De lá pra cá, o mundo mudou. Mas não muito. O Ronaldo voltou ao Brasil, com toda a suspeição da imprensa a respeito de seu desempenho. Resultado: arrebentou no campeonato paulista, tornou-se o craque do torneio e calou a boca de milhares.
Caiu mais um avião de grandes companhias. Desta vez, um Air Bus da Air France, com mais de duzentos passageiros. A relação com o Brasil é que o avião partiu do Rio de Janeiro e desapareceu não muito distante de Fernando de Noronha.
Sou pai de novo. Desta vez do Arthurzinho! Que Deus me dê sabedoria e amor para criar mais um rebento.
A ponte está a todo o vapor. Podemos ver seus pilares erguidos no meio do Rio Negro. Parece que o trem vai andar mesmo!
O Serafim devolveu o terno ao Amazonino. Este último, que curtia uma aposentadoria forçada voltou à cena política baré, sem no entanto entusiasmar como em outras épocas. Parece que lhe falta motivação.
Kaká agora é do Real Madrid.
Nadal perdeu em Rolland Garros e o Federer, enfim, conseguiu vencer o Grand Islan do saibro francês, tornando-se o quinto tenista do mundo a vencer todos os majors.
Que mais...
Ah, não poderia esquecer da vitória de Manaus sobre as demais capitais do Norte do Brasil em tornar-se sub-sede da copa do mundo de 2014. Nossos irmãos paraenses ficaram com o nó engasgado. Parece que o argumento de o campeonato paraense ser mais "assistido" que o amazonense não comoveu muito a turma da FIFA.
Bom para nós, que teremos nos próximos cinco anos investimentos da ordem de R$ 6 bilhões. Tomara que a cidade e a população realmente sejam as grandes beneficiadas de tudo isso.

Por hoje é só.
Abraços e fui.

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