terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A minha vida é uma constante mudança. Tenho em meu espírito a inquietude de sempre querer aprender, experimentar coisas novas, conhecer músicas de um país longíquo, estar sempre conectado a tudo que se passa. Das coisas que mais detesto, estar completamente alheio a qualquer assunto do qual eu participe é das mais destacadas.
Para isso, a internet tem sido um instrumento de grande valia. Os instrumentos de busca disponíveis nos permitem a um clique, ter ao menos uma noção vaga de tudo o que necessitamos.
Esses dias eu me interessei sobre o massacre de Ruanda, do grande genocídio que o mundo viveu ha poucos anos atrás. Onde estávamos quando mais de um milhão de pessoas estavam sendo cruelmente massacradas, em pleno século XX (1994)?
Me interessei também sobre a revolução iraniana, a dinastia do Xá, a insurgência dos Aiatolás. Gostaria de entender melhor o povo iraniano, povo esse cujo chefe de estado nega a existência do holocausto. Me surpreendi quando vi que já houve naquele país uma tendência ocidental dos usos e costumes. Impressionante como em tão pouco tempo, houve profundas mudanças no comportamento daquele povo, ao menos aos meus olhos.
A propósito, o Irã tem algo que me atrai. Os costumes e cultura milenar, o pragmatismo religioso, a postura política à margem do convencional. Não que me alinhe com o posicionamento extremista do seu líder, o senhor Mahmoud Ahmadinejad. Na realidade, tenho grande receio das pesquisas de enriquecimento de urânio feitas por lá. Apenas acredito que esse país teria muito a contribuir com a humanidade, se não tivesse as lideranças que tem. O estado é estado. Religião é religião. Um não pode e não deve interferir, ao menos diretamente, no outro.

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